SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SAPEZAL - MT
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Reunião com Neto e Nedilson Maciel

16 de janeiro de 2014 - 00:28 - 832 views

13-09

 

A diretoria deste sindicato reuniu-se com os associados para receber e ouvir e aprender com os presidentes dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Campo Novo dos Parecis, Nedilson Maciel dos Santos, e José Antônio Garcia Neto, de Tangará da Serra, e Dr. Rogério de Campos, advogado Sindicalista de Campo Novo.

Iniciou a conversa Neto, residente do sindicato de Tangará. Ele falou sobre as dificuldades e conquistas que os servidores de Tangará tiveram para organizar o sindicato. As conquistas são tantas que os servidores de Sapezal ficaram boquiabertos.

Enfatizou que para um sindicato funcionar tem que haver compromisso de todos os servidores seja nos embates seja na filiação. E que servidor tem que pensar coletivamente e não apenas em cargo porque esse não dura para sempre.

Disse que os servidores públicos de Mato Grosso em geral são desunidos o que dá ao Executivo a oportunidade de negação de direitos trabalhistas. Citou como exemplo a categoria dos motoristas de caminhão que paralisam e são unidos.

Ele disse mais “É preciso mudar a concepção dos servidores públicos de Sapezal, pois por omissão os servidores de Sapezal já tiveram prejuízos de milhões reais”. E que se não houver união para reivindicar nunca em nenhum lugar servidores terão acrescidos em seus vencimentos um real sequer ou qualquer outro benefício.

Finalizou dando total apoio à presidente do Sindicato Ivany Magalhães e fez elogios dizendo que ela tem perfil para ser sindicalista e que gostaria de tê-la como companheira de trabalho em Tangará da Serra.

O presidente Nedilson contou um pouco da história do Sindicato de Campo Novo, das dificuldades e conquistas. Hoje eles têm um patrimônio avaliado em mais de três milhões de reais e muitos mais benefícios para os servidores.

Ele destacou a importância da regularização do sindicato perante o Ministério do Trabalho porque com o registro sindical é possível bloquear as contas da prefeitura com denúncias de irregularidades junto ao Ministério do Trabalho. E com as contas bloqueadas o Executivo se educa e tende a negociar com mais facilidade. Um exemplo disso é que em Campo Novo ou em Tangará até para transferir um servidor de setor não é feito sem a anuência do sindicato.

Fez também duras criticas ao servidores de Sapezal que não compareceram à reunião porque um sindicato não é somente cinquenta servidores. Indagou: “e cadê os outros setecentos?”. Ele questionou que não é a primeira vez que o sindicato de Sapezal tenta se organizar e que das outras vezes as lideranças foram boicotadas por falta de apoio dos colegas.

Ele ficou indignado com a falta de respeito do Executivo de Sapezal com o sindicato dos Servidores e que atitudes que estão sendo tomadas contra a presidente do Sindicato de Sapezal ainda vai render muita dor de cabeça ao Executivo.

Convidou o Sindicato de Sapezal para fazer parte da Federação de Servidores Municipais que está sendo formada para auxiliar os sindicatos filiados no que for necessário.

Agradeceu aos presentes e teceu elogios a presidente Ivany e reiterou todo apoio que Sapezal precisar.

Apoio este que começa com a medida judicial em desfavor do Chefe do Executivo deste município a ser impetrada pelo advogado Dr. Rogério de Campos, o qual foi aclamado pelos presentes no final da reunião como o novo advogado do Sindicato dos servidores de Sapezal.

Na sua apresentação o advogado discorreu sobre a oportunidade de trabalhar com causas sindicais há vários anos e que tem tido muito sucesso nessa empreitada porque hoje o sindicato de Campo Novo do Parecis, o qual é assessor jurídico, é referência para todas as cidades do Estado de Mato Grosso. Além do sindicado de Campo Novo, ele defende as causas do sindicato de Castanheira e outros.

Falou da importância da carta sindical para a instituição e que tem mantido contatos em Brasília e que na próxima semana já na haverá uma reunião com a cúpula do Ministério do Trabalho e que tentará incluir a carta sindical deste sindicato na pauta. E se ainda assim não resolver, buscará através do instrumento judicial cabível, a fim de obter o código sindical.

Quando questionado sobre o assédio moral que sofrem os servidores deste município ele disse que a justiça é igual em todo o Brasil e que não existe cidade ou região em que a lei é feita por aqueles que detêm o poder econômico ou político. E que falta em Sapezal é denúncia e ação judicial até que o executivo seja educado e que cabe ao sindicato através da sua assessoria jurídica esse papel. Ao servidor incumbe apenas colher as provas, tais como: testemunhas, fotos e todo tipo de documento escrito que conseguir reunir.

Disse à presidente Ivany que terá muito trabalho a fazer porque os direitos básicos dos servidores estão sendo assolados. Um exemplo: é contra a lei às 44 horas no serviço público. E isso virou motivos de risadas entre os presentes.

Neto de Tangará até brincou: – Mas em relação a direito, o que vocês têm? Todos responderam NADAAAAAAAA!!!!

De que forma irá trabalhar em Sapezal o Dr. Rogério? Ele virá uma vez na semana para atender os servidores e que acionará na justiça os casos mais urgentes: Insalubridade das agentes da Saúde, Progressão por tempo de serviço, Décimo Terceiro calculado sobre a remuneração e as 44 horas que não existe no serviço público.

Os palestrantes questionaram que a renda mensal do sindicato é insuficiente para tanto serviço e que os demais servidores devem ter mais consciência política e se filiar ao sindicato porque sozinhos não irão a lugar nenhum. Discutiu também a possibilidade de aumentar em próxima assembleia a contribuição do sindical para dois por cento.

Para aqueles que por motivos particulares não puderam comparecer fica aqui o resumo do que foi discutido na reunião e participem da próxima. Obrigada.

Em tempo, na fala do NEDILSON ele contou que fizeram em Campo Novo o enterro simbólico, com caixão e tudo, do prefeito na Câmara Municipal. Só que ele não fez isso sozinho havia no recinto 400 servidores.

 

 

 

Ivany Magalhães da Silva

Presidente do SIMS


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